Individuar-se é entrar em contato com você mesmo, com sua essência, com o que realmente você pensa, e quer da vida. é deixar o seu espírito imortal se manifestar de acordo com todas as experiências já vividas por ele. É ser quem você é, sem medo do que os outros vão pensar, ou como eles vão te julgar. É aceitar que você não gosta, ou gosta de certas coisas, mesmo que a maioria seja do contra. Individuar-se é entrar em contato com seu "eu" verdadeiro, sem máscaras sociais, sem medo, mas também sem agressão ao outro.
Já o ego parece ser o vilão de toda a história. O ego é invejoso, é individualista, é personalista, é orgulhoso, enfim é o "bandido". Mas o que seria de nós sem o ego?! É o ego que nos impulsiona na vida, que nos faz escolher o melhor para nós, que nos torna firme diante da vida, e que muitas vezes nos dá coragem em momentos em que o orgulho de não voltar atrás é mais forte do que a coragem de seguir em frente, ou a certeza de que aquele seu projeto vai dar certo.
Na verdade, a grande questão é que o ego nos empurra pra frente até um certo ponto da vida. Dali em diante, se deixarmos ele comandar, ele vai é nos empurrar para trás. E onde é esse momento?! Ah... vem a velha máxima: Cada caso é um caso!
E ainda tem aquele momento em que não sabemos quem está comandando, se nossa alma imortal, ou o ego e suas ilusões transitórias. Só podemos ficar atentos a tudo que nos rodeia, a nossas atitudes, saber o que estamos fazendo e aceitá-las com responsabilidade.
Sempre que penso em ego, me lembro de uma história que li uma vez sobre um cachorro que fica feliz quando seu dono chega, corre, pula em cima do dono, faz aquela festa e o dono, cansado do dia trabalho, ou aborrecido com suas questões, enxota o bichinho com gritos e até agressões físicas. Pois bem, se passam poucos minutos e se o dono chamar o cachorrinho de volta para fazer um afago, ele vem. Por que ele vem? ele foi magoado, enxotado, o dono não pensou nos sentimentos dele.... Bom, ele vem porque não tem "ego". Não tem orgulho. Já nós outros, temos todos esses sentimentos dentro de nós que nos torna "frágeis" diante dos acontecimentos externos, que invadem nosso mundo interno e nos faz sentir abandonados, tristes, magoados, feridos...
Tem horas que deveríamos nos comportar como o cachorrinho da história, mas somos seres evoluídos não é?! temos SENTIMENTOS!!!
.... mas e o cachorrinho? não tem?
Namastê!
Laísa
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