Mudras


A realização de gestos com as mãos existe em todas as culturas da face da Terra e pode ser considerada intrínseca à civilização: os antigos egípcios, romanos, gregos, persas aborígenes da Austrália, inidanos e chineses, africanos, turcos, habitantes das ilhas Fiji, maias, esquimós e índios usavam a linguagem das mãos

Hoje em dia ainda recorremos à linguaem das mãos. Pense na universalidade do aperto de mãos, um símbolo de amizade e paz. O aplauso é a linguagem da aprovação e do entusiasmo; o indicador em riste é a marca da repreensão, a mão levantada com a plama voltada para a nossa direção nos faz parar.

Há muitos pontos de vista em relação ao desenvolvimento dos gestos manuais. Os cientistas provaram que até os macacos se comunicam com as mãos. (...) Mesmo uma criança cega de nascença bate palmas para exprimir emoção e felicidade. No Egito, quase cinco mil anos atrás, esses gestos eram praticados em rituais por sumos sacerdotes e sacerdotisas. Os gestos sagrados das mãos eram fundamentais na comunicação com os deuses, na manifestação de milagres e na relação com a vida após a morte. Os egípcios esculpiram representações desses gestos em baixo-relevo nas paredes internas externas das pirâmides, fazendo-nos tornar-se a base de seus hieróglifos. Do Egito, esses gestos e o conhecimento de sua utilização e de seu poder espiritual estenderam-se à Índia e à Grécia.

Na Índia eles receberam o nome sânscrito de ‘mudras”, e tornaram-se parte indispensável do Yoga, a qual visava unir o praticante à energia cósmica e divina. Os Mudras tornaram-se a essência dessa comunicação divina no budismo e no hinduismo.

No Cristianismo, os mudras adquiriram uma forma menos fácil de identificar. As posições estilizadas das mãos estão quase sempre presentes nas representações de Jesus Cristo, mas poucos conhecem o seu signifcado.

Os gestos das mãos, que estão na origem da comunicação, têm um poder imenso. A Arte dos mudras tem inspiração divina.

Os mudras são a senha de acesso aos dados do seu computador interior


Fontes:

Do livro: Mudras que Curam de Sabrina Mesko

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