Por que a gente pratica Yoga?


Para manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo? Como diz a música.
Para ganhar flexibilidade? Fortalecer os músculos? Melhorar a circulação? Reduzir a pressão ? (encare a palavra ‘pressão’ como preferir).

Como quase tudo na vida que é muito complexo, não existe uma resposta certa. Ou no mínimo, cada um pode ter a sua resposta certa. Você pode simplesmente começar a fazer Yoga porque alguém disse que você precisava se acalmar, ou porque achou legal a foto de alguém se equilibrando de ponta a cabeça , ou porque está com vontade e pronto! Por porque está passando por um momento difícil da sua vida e aquelas pessoas que “fazem Yoga” parecem ser tão calmas e centradas. Você precisa “daquilo”.

Deixemos claro porém que “Fazer Yoga” não é só fazer algumas posturas sobre um tapetinho para ganhar flexibilidade e melhorar em diversos outros aspectos físicos. Sim, é muito bom entrar num asana e perceber que seu corpo pode fazer aquilo (e você nem sabia que podia!), e a depender do seu objetivo e do seu estado físico e mental, aquele asana, seja excitante, ou relaxante, pode ser tudo do que você precisava naquele espaço de tempo.

Fazer Yoga, porém está relacionado não só ao corpo físico, mas a outros aspectos e porque não dizer, a outros corpos também.

- Outros Corpos?
- Deixa pra lá, outro dia eu explico esses outros corpos.

Na filosofia do Yoga estão contidos aspectos morais e éticos, como um guia de conduta perante a vida. O Yoga (de verdade), acontece fora do tapetinho da sala de aula.

Mas tudo bem, a gente tem que começar de algum jeito e por algum lugar, então se a sua motivação inicial é melhorar as dores na coluna, melhorar suas crises de asmas, regularizar sua pressão sanguínea, ganhar flexibilidade, então que seja! Afinal temos que ter consciência do nosso corpo físico, das nossas limitações físicas, do tamanho do nosso esforço para alcançar o dedo dos pés, da nossa disciplina em tentar sempre; até o dia que percebamos a relação dessas nossas atitudes tão simples em proporções maiores, em relação ao que acreditamos, em relação às idéias que defendemos, e principalmente até onde nossa mão alcança, e aqui não estou falando da mão física não, mas da nossa capacidade em assumir compromissos e responsabilidades. Você irá perceber um dia, que você é no seu tapetinho, o que você é na sua vida fora dele:

Você respeita seus limites?
Você conhece seus limites?
Como você encara suas frustrações?
E suas vitórias?
Sente-se vaidoso por conseguir algo que ninguém consegue?
Sente inveja do outro?
Tenta aprender com a experiência do outro?
Tem paciência?
Consegue respirar e aceitar o tempo de cada asana, ou de cada momento em sua vida?

Você vai até perceber que o Yoga do tapetinho é mole, o pior é o Yoga da vida, se é que estes dois estão separados em algum momento.

O Yoga pode lhe dar muito, mas muito mais do que um corpo em forma.

Namastê!!!

Não deixe de ler: O que é Yoga?

Leila pinheiro - Serra do Luar

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