Um pouco de Vida


Esses dias fiquei muito pensativa com a notícia do suicídio de uma atriz em plenos 40 anos. Na verdade, pouco sei da carreira dela, ou da vida dela, mas ela tinha minha idade o que talvez tenha sido uma das coisas que me deixaram mais tocadas. Outra coisa foi a carta de despedida que ela deixou, onde não considerava o seu ato um suicídio, mas um encontro com Deus.

Não estou aqui para julgar, mas para aceitar a lição que o ato de uma pessoa pode nos trazer, seja de bom , ou de ruim. Ela me fez pensar, mais do que já penso normalmente, a respeito deste vazio que as pessoas sentem; nesta busca por algo que as complete, na falta de sentido que é acordar, trabalhar e pagar as contas de segunda a segunda.

Viemos a este mundo para pagar contas? Com certeza não. Mas é através desta rotina diária que conseguimos passar pelas experiências que a vida nos oferece. É através da nossa rotina que descobrimos que nossa vida não tem, ou TEM um sentido, se o sentido está certo, ou se estamos na contra-mão.

Sim, é terrível acordar cedo, ir para um trabalho (ou qualquer outro lugar) em que você convive com pessoas que não são exatamente suas alma-gêmeas, mas E AÍ? Não tem nada de bom a ser tirado disso? Será que você não está ali para levar algo? Não estou falando na posição de quem faz o melhor, porque muitas vezes prefiro o meu mundo interior do que o atrito com o diferente, mas tenho consciência disso, e sei que não adianta fugir. Se a lição tiver que vir... virá!

O que eu gostaria de dizer para as pessoas e para mim mesma, é que Deus não está em um lugar aonde você tenha que ir. Deus está aqui e agora. Se você não consegui percebê-lo agora, não vai perceber olhando do outro lado do espelho, ou mundando de plano, ou dimensão, ou a nomenclatura que quiserem.

Ontem li uma daquelas frases que a gente sabe que vai levar pro resto da vida; não lembro exatamente as palavras, mas a idéia era que o objetivo de Deus não é que voc~e sofra, mas que você se cure. E Ele estará trabalhando em cada ato e em cada escolha sua para que isso aconteça.

As escolhas são nossas, o caminho é nosso, e no final deste caminho não está Deus. Ele está ao nosso lado, o tempo todo, nos curando. No final deste caminho estaremos nós mesmos. E para ser bem sincera, eu acho que esse caminho não tem nem fim, ele vai apenas mudando de paisagem.

É isso.

2 comentários:

Taddeu Vargas disse...

Oi Laisa, adorei seu blog de Yoga. Muito interessante. Vou lá ver o outro agora. Vou segui-la. Abraço forte.

Laísa Boaventura disse...

Muuuuuuuito obrigada Tadeu!!!
Que bom que gostou!

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