Prema - O Amor Incondicional


Amor sem condições. Amar e pronto. Quantos tipos de amores existem, quantas formas de amar existem? Diz o poeta que todas elas valem a pena e com certeza valem. Quantas variedades de amor já sentimos na vida? Será que todas as vezes que reconhecemos um sentimento como amor, era amor mesmo?

Amar pode não significar ter a pessoa por perto o tempo todo, sabemos disso. Amar pode ser deixar ir embora, ou nunca dizer eu te amo, ou simplesmente olhar e querer bem, desejando toda felicidade do mundo para o alvo do seu amor, sem no entanto "perturbar" a vida dele, ou dela, como o seu amor e com todos os sentimentos que vem junto com ele. Na verdade, eu tenho pra mim que amor deve ser uma palavra que agrupa diversas outras. Amor é na verdade o coletivo de vários sentimentos.

Numa música de Zélia Duncan, ouvi outro dia: “O amor é profundo e nele sempre cabem de vez todos os verbos do mundo”, e eu complemento, cabem todos os adjetivos, substantivos, sentimentos, principalmente aqueles sentimentos sem nome (adoro saber que existem sentimentos que não tem nome, é como um mistério secreto que existe dentro de cada um de nós). Sentimentos não podem ser catalogados.

Amor platônico, amor de mãe, amor de pai, amor de irmão, amor de amizade... amizade... amizade é uma das derivações do amor. É tão difícil falar de um amor incondicional, um amor verdadeiro, principalmente quando se tem a certeza de ainda não conhecer este tipo de sentimento. Acho que quem conhece o amor de verdade ama a tudo e a todos. Quem conhece o amor incondicional não vai conseguir amar a uma única pessoa, mas sim a todas. Quem conhece Prema entende o universo e suas leis. Nós, pobres mortais, ainda amamos errado... e tem jeito de amar errado? Amar certo? Será o amor desse mundo? Poucos são os seres que passaram por esse planeta e que parecem ter experimentado Prema.

Será que ao conhecermos esse amor incondicional perdemos aquela outra modalidade de amor, aquela que faz o coração bater forte, querer estar perto, pegar na mão... aquela.... aquela que sobe um fogo e desce um frio pela coluna. Essa é uma modalidade de amor que  procuramos desesperadamente, aquele amor que quando a gente olha no olho faz o coração disparar, aquele que aquece a alma, aquele que faz a gente se sentir num ninho protegido de tudo. Por que será que procuramos esse amor no outro e não dentro de nós mesmos?! Por que não podemos olhar dentro de nosso próprio olho e nos sentirmos plenos. Ainda damos esse poder ao outro... mas é tão bom reconhecer alguém como parte de nós mesmos. Não como a tampa da panela ou a metade da laranja, mas pessoas inteiras que parecem ter sido fietas do mesmo barro que nós. Da mesma matéria prima, como se elementos especiais nos fizessem reconhecer aquela pessoa. Uma ligação química, energética, emocional, como seja... isso existe sim! Mas nem sempre é sentida pelos dois seres e quando o é, nossa!! Que encontro de almas!

Desejo a todos... o Amor, em qualquer forma, em qualquer modalidade, em qualquer intensidade, mas que ele seja de verdade.

2 comentários:

Cátia Regina disse...

Falar sobre Amor não é uma tarefa fácil,muitos autores se arriscam corajosamente a definí-lo, a falar sobre as formas e os tipos dele existente. Particularmente, gosto das leituras que me fazem pensar a respeito, questonar os meus conceitos e quebrar meus paradigmas. O seu texto tem muito da sua sensibilidade, mas acho que falta levar o seu leitor ao questionamento. Espero ter contribuído, Bjos. Cátia

Laísa Boaventura disse...

Valeu pelo toque Catinha!
bjo

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Namastê!